Em: 08/10/2014 às 17:02h por Jornal da Energia

Especialistas do setor energético debateram nesta terça-feira (7) propostas para a produção de energia elétrica com preço baixo e qualidade adequada em 2015 durante o 16º Encontro de Energia do Rio de Janeiro (Enerj, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), no centro do Rio. O setor vem acumulando um endividamento de R$ 60 bilhões.

De acordo com o professor de Recursos Hídricos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Jerson Kelman, o consumidor deverá ter benefícios com as medidas que vêm sendo estudadas pelo governo.

“O país está passando por uma situação hidrológica adversa, [com] efeitos no custo da energia térmica, [hoje] represado, para os próximos anos”, disse. Segundo ele, que já foi diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há perspectiva de benefícios para o consumidor por conta da liberação das antigas usinas que agora vão ser vendidas.

Para o diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética (Inee), Pietro Erber, a questão tarifária e o endividamento preocupam bastante os especialistas do setor energético. Conforme disse, a dívida (de R$ 60 bilhões) não constitui apenas uma pendência, mas também uma despesa que deve aumentar em razão dos juros a ser pagos em curto prazo.