Em: 01/10/2014 às 16:06h por Jornal da Energia

Em comunicado ao mercado nesta quarta-feira (1/10), a Tractebel apresentou sua visão da condição atual do mercado de energia e das tendências para 2015. Em uma eventual realização do leilão A-1, a empresa estima que o governo precisará recontrar aproximadamente 3.000 MW médios, de forma a tornar confortável a situação das distribuidoras no próximo ano. Esse montante representa o volume de contratos que terminarão em 31 de dezembro deste ano.

Segundo a Tractebel, se o governo optar por realizar o leilão, e este for bem sucedido, as distribuidoras correm o risco de ficar sobrecontratadas no segundo semestre de 2015, pois existe uma série de contratos de concessão de geração vencendo, e essa energia será distribuída para as concessionárias em regime de cotas.

Por outro lado, se o governo não realizar o leilão, as distribuidoras podem ficar descontratadas no primeiro semestre do próximo ano, o que pode afetar negativamente o caixa das empresas caso o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continue elevado.