O Brasil responde por um pouco mais de 50% da Oferta Interna de Energia da América do Sul. A região produziu 5,5% e consumiu 4,3% da energia mundial em 2013, o que torna a região exportadora líquida de energia, com venda de cerca de 150 milhões de toneladas equivalentes de petróleo no ano passado para países fora da região. Os dados estão no boletim “Energia na América do Sul”, editado anualmente pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia divulgado na última semana. Em termos de consumo de energia per capita, o indicador do Brasil, de 1,47 tep por habitante, supera o da região, de 1,44 e fica abaixo do mundial, de 1,91.
Em termos de Produto Interno Bruto per capita, em dólar constante de 2011, o indicador da América do Sul é 6% superior ao mundial e 1,7% superior ao do Brasil. Entre os países da região, são exportadores líquidos de energia Venezuela, Suriname, Paraguai, Equador, Colômbia e Bolívia. Já Uruguai, Peru, Guiana, Chile, Brasil e Argentina são importadores líquidos.
Na matriz da Oferta Interna de Energia da região, que é a soma da energia necessária para movimentar a economia de cada país, a proporção das fontes renováveis é de 29%, mais do que o dobro da média mundial, de 13,5%. O Brasil, com 41% de renováveis em sua matriz energética, tem forte influência no indicador da região.