Em: 18/09/2014 às 15:36h por Jornal da Energia

A situação do setor elétrico brasileiro, com as hidrelétricas operando com baixa capacidade e a necessidade de despacho das térmicas para complementação da demanda por eletricidade, tornam a discussão cada vez mais atual sobre a participação do gás natural na matriz. Tema foi discutido durante o terceiro dia do Rio Oil & Gas, realizado no Rio de Janeiro.

Para Marcelo Cruz Lopes, da Petrobras, o desafio é o de gerir a volatilidade desse mercado. “Desde as primeiras térmicas a gás, em 2001, tivemos despachos seguindo a tendência da hidrologia no País. De 2012 para cá, ainda existe a sazonalidade, mas num patamar nunca antes registrado, com geração a gás muito superior”, disse Lopes.

Ele lembrou que o País ainda precisa de expressivos volumes de importação para suprir a oferta de gás natural no Brasil. “Mesmo com as descobertas do pré-sal, o Brasil continuará sendo importador de gás até 2030, seja GNL, seja da Bolívia”.