Em: 19/06/2015 às 16:49h por

Com as últimas autorizações publicadas pelo governo no Diário Oficial da União esta semana, somam-se 37 as novas usinas fotovoltaicas para entrar em operação comercial até 2017 no Brasil, totalizando a produção de 1.018,21 MW. Em quantidade, o número ainda é pequeno, mas o setor cresce de forma muito rápida e tende a ser cada vez mais forte no País.

Atualmente, o Brasil tem apenas 15,18 MW de energia solar em operação, muito pouco para o potencial nacional. Com a forte queda de preços que vem ocorrendo nos painéis solares, essa fonte de geração se torna cada dia mais competitiva. No último leilão de energia, ocorrido em 31 de outubro do ano passado, o valor médio de venda do Megawatt hora (MWh) ficou em R$ 215,52, muito abaixo dos valores para energia de usinas térmicas. Neste mesmo leilão, a energia eólica teve o MWh vendido por R$ 142,80.

Ao contrário da energia eólica, que tem regiões favoráveis bem delimitadas – no Sul e no Nordeste – a energia solar pode ser aproveitada em várias regiões do país. O Nordeste é a região mais favorecida na média geral, mas outras regiões, como Sudeste e Centro Oeste, também têm áreas muito favoráveis. No estado de São Paulo, por exemplo, as regiões de Dracena, Araçatuba, Campinas e Barretos têm potencial gerador superior a várias áreas do Nordeste.

A mesma situação ocorre no Triangulo Mineiro e no norte de Minas Gerais. No Centro Oeste, Goiás também tem excelentes áreas, assim como em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, inclusive em Campo Grande. A melhor distribuição das áreas favoráveis facilita a instalação de usinas mais próximas dos grandes centros consumidores, reduzindo custos e perdas com longas linhas de transmissão, como ocorre com as novas usinas hidrelétricas e eólicas.

(Brasil 247)