O Brasil tem a energia mais cara para a indústria entre 28 países analisados pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).
No Brasil, o preço do megawatt/hora é de R$ 544. A Índia e a Itália estão logo atrás, com preços próximos dos R$ 500.
O Jornal da Globo selecionou outros países do ranking, todos com tarifas mais competitivas. A energia mais barata é a da Argentina, mas lá o setor elétrico conta com subsídios e o preço da energia foi congelado pelo governo.
Custos de geração, transmissão e distribuição: 52,5%. Do valor total da energia brasileira, 52% são custos de geração, transmissão e distribuição, 27% são impostos e o restante se deve às bandeiras tarifarias, às perdas do sistema e aos encargos setoriais.
“No curto prazo a situação deve continuar com preços elevados. A gente está com nível de reservatórios muito baixo e a gente tem que recorrer às usinas térmicas. Isso faz com que o custo suba. E, em um horizonte próximo, a gente não deve ter uma mudança desse cenário. Portanto, no curto prazo, a medida mais eficiente é buscar medidas de eficiência energética dentro das empresas de forma a minimizar os custos pras industrias sem que vc tenha perdas de produção”, aponta Guilherme Mercês, gerente de economia da Firjan.
(G1)