Assinatura de Contrato de Concessão que estabelece as condições para a exploração dos potenciais hidráulicos das Usinas Hidrelétricas de Canoas I e Canoas II.

Fonte: ANEEL
AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL

NOTA INFORMATIVA

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, a Companhia Energética de São Paulo – CESP e a Companhia Brasileira de Alumínio – CBA assinam amanha, às 11h, no auditório anexo ao edifício sede da ANEEL, em Brasília, Contrato de Concessão que estabelece as condições para a exploração dos potenciais hidráulicos de Canoas I e Canoas II por um período de 35 anos.
Assinam o Contrato de Concessão, o Diretor Geral da ANEEL, José Mário Miranda Abdo, o Presidente da CESP, Guilherme Augusto Cirne Toledo e o Diretor de Planejamento, Engenharia e Construção, Delson José Amado, o Presidente da CBA, Antônio Ermírio de Moraes e o Diretor, Nelson Teixeira.
O Complexo Canoas, formado pelas Usinas de Canoas I e Canoas II, localiza-se no rio Paranapanema, divisa dos Estados de São Paulo e Paraná e será operado de forma integrada, com potência instalada de 82,5 MW ( Canoas I ) e 72 MW (Canoas II ). A energia elétrica que será produzida é suficiente para atender as necessidades domiciliares de 2 milhões de habitantes.
O Contrato de Concessão para a exploração dos potenciais hidráulicos das UHE Canoas I e Canoas II, estabelece critérios de operação e comercialização da energia elétrica produzida, os direitos e deveres das concessionárias, a atuação da fiscalização, das penalidades e reversão dos bens. O uso compartilhado da Concessão será exercido através da divisão nas quotas de participação de cada concessionária, com parcelas de potência e energia que couberem a CESP destinadas a serviço público e as que couberem a CBA para fins de autoprodução.
Para a conclusão das obras, o investimento será privado, totalizando R$ 104 milhões para Canoas I e R$ 91 milhões para Canoas II. O investimento já realizado pela CESP é de R$ 426 milhões para Canoas I e de R$ 267 milhões para Canoas II. O início da operação das duas Usinas acontecerá entre dezembro de 1998 e meados de 1999. As obras do Complexo Canoas geram 866 empregos diretos, arrecadação de ISS durante a construção, ICMS e Compensação Financeira após a operação.