Fonte: ANEELCresce a oferta de energia elétrica no Brasil
Balanço divulgado hoje pela Agência Nacional de Energia Elétrica revela que entraram efetivamente em operação, em 1999, 3037 MW novos. Essa nova energia é proveniente da entrada em funcionamento de diversas novas usinas (pequenas centrais, usinas térmicas e hidrelétricas), além de repotenciação de outras centrais geradoras. As principais usinas hidrelétricas que entraram em operação foram Salto Caxias (1240 MW), no Paraná, e Porto Primavera/Sérgio Motta (403 MW), em São Paulo.
Ainda segundo o documento, em 1999 a ANEEL outorgou e colocou em licitação uma potência total de 3.937 MW. Isto significa que, quando essas usinas entrarem em operação, entre 2001 e 2004, o país terá elevada sua capacidade instalada atual em 6,3%. Esse número representa a autorização para construção de 37 novas Pequenas Centrais Hidrelétricas (de até 30 MW), 68 usinas termelétricas e eólicas e quatro usinas hidrelétricas acima de 30 MW.
‘Todo esse esforço demonstra que a ANEEL está trabalhando com agilidade para garantir, à população brasileira, energia elétrica suficiente para acompanhar o crescimento do consumo’, afirmou o diretor-geral da ANEEL, José Mário Miranda Abdo.
A previsão para 2000, segundo os cronogramas de obras que vêm sendo acompanhados pela fiscalização da ANEEL, indica que entrarão 3818 MW novos no sistema elétrico, sendo 1.309 MW da Usina Termonuclear Angra II, em Angra dos Reis-RJ, 640 MW da Usina Termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, e 580 MW da Usina Hidrelétrica de Itá, na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre outros empreendimentos por todo o país.
Também em 2000 a ANEEL dará continuidade ao programa de licitação de novas linhas de transmissão, iniciado no ano passado com o lançamento dos editais dos trechos Tucuruí-Vila do Conde (323 km), no Pará, Campos Novos-Blumenau (253 km), em Santa Catarina, e Taquaruçu-Sumaré (509 km), em São Paulo. O programa prevê a licitação de novas linhas que totalizarão 5.000 km de extensão por todo o Brasil, com investimentos estimados de R$ 3,3 bilhões.