Fonte: ANEELO consórcio Multiservice/AMP, formado pelas empresas Multiservice Engenharia Ltda. e AMP do Brasil Conectores Elétricos Eletrônicos Ltda., apresentou a menor receita anual (R$ 41.657.760,00) para a construção e exploração da linha de transmissão Taquaruçu-Sumaré, com 509 km de extensão, em São Paulo. O lance do Consórcio Multiservice/AMP ficou 8,7% abaixo do teto fixado pela ANEEL (R$ 45,3 milhões).
A abertura das propostas financeiras ocorreu ontem na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em Brasília. Outros dois consórcios disputaram a licitação: o Consórcio Schahin/Alusa ofertou receita anual de R$ 43.478.400,00, enquanto o grupo Transbras, formado pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), PEM Engenharia S/A e pela Sociedade de Engenharia Brasileira Ltda., ofereceu receita de R$ 45.289.999,92 ao ano.
‘O julgamento das propostas levou em consideração a menor receita anual que a empresa cobrará para a prestação do serviço de transmissão de energia elétrica, uma vez que todos os interessados apresentaram capacidade técnica para participar da concorrência’, comentou José Mário Miranda Abdo, diretor-geral da ANEEL.
O resultado final da licitação será publicado em Diário Oficial dentro de cinco dias, prazo para que os dois consórcios perdedores possam apresentar recursos, se assim desejarem, contra a decisão. O trecho paulista terá tensão de 440 kV e potência de 750 MW. O investimento estimado pela ANEEL para a construção da linha de transmissão deve girar em torno de R$ 207,5 milhões, com início das operações comerciais programado para meados de 2001. O prazo de concessão é por 30 anos, prorrogável por igual período.
Esta é a segunda licitação de linha de transmissão feita pela ANEEL esse ano. A primeira foi relativa ao trecho Tucuruí-Vila do Conde, com 323 km de extensão, no Pará. Em março, será a pré-qualificação para da linha de transmissão Campos Novos-Blumenau (253 km), em Santa Catarina. Em abril, a ANEEL também estará licitando a Subestação Itajubá 3. O programa de prevê a licitação de subestações e de novas linhas que totalizarão 5.000 km de extensão por todo o Brasil, com investimentos estimados de R$ 3,3 bilhões.
