Fonte: ANEELHorário de verão termina
de sábado para domingo
A partir da zero hora deste domingo (18/02) os relógios deverão ser atrasados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, além da Bahia e Tocantins. É o final da 27ª edição do Horário de Verão, iniciada em 8 de outubro do ano passado e que durou 133 dias.
Os dados preliminares fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico indicam que houve um deslocamento do horário de pico da ordem de 5% (2037 MWh/h) no sistema interligado Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na Bahia, este número foi de 4,4% (80 MWh/h). Os resultados definitivos sobre a economia do horário de verão serão divulgados dentro de três semanas.
No sistema Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com os ganhos obtidos seria possível atender a 50% da demanda da cidade de São Paulo. Na Bahia, os ganhos proporcionados pelo horário de verão equivalem ao consumo da cidade de Feira de Santana. Esta redução permite também adiar, ao longo dos anos, investimentos em infra-estrutura de geração ou transmissão da ordem de R$ 1,6 bilhão.
No sistema Sul, Sudeste e Centro-Oeste a economia de energia elétrica foi de 1,2% (478.800 MWh), o que permitiria atender ao consumo de cidades de Niteroi e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, durante um mês. Já na Bahia, a economia foi de 0,8% (13.167 MWh), equivalente ao consumo durante um mês da cidade de Porto Seguro.
Aprovação
Pesquisa de opinião pública realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, através da Fipe/USP, de 15 de janeiro a 08 de fevereiro deste ano, chegou a conclusão de que a maioria dos entrevistados aprova o horário de verão: 74% são a favor do horário de verão e 25% são contra. Foram ouvidas sete mil pessoas em 45 municípios nos estados da região Sul, Sudeste, Centro-Oeste, além de Tocantins e Bahia.
A maioria dos entrevistados achou que a adaptação ao horário de verão pode ser considerada boa, com 70% das respostas entre muito fácil, fácil e razoavelmente fácil. Dos restantes, 30% acreditam que a adaptação foi difícil, muito difícil ou não se adaptaram. O período médio para a adaptação foi de oito dias. A maioria – 55% dos entrevistados – acredita que o horário de verão deva ser repetido nos próximos anos.
