Fonte: ANEEL
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (16/06), em reunião pública, o reajuste tarifário anual das distribuidoras Energisa Minas Gerais S/A (antiga Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina S/A) e Energisa Nova Friburgo S/A (antiga Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo – Cenf). As novas tarifas entrarão em vigor na próxima quinta-feira (18/06), após serem publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo os índices médios a serem observados pelos diferentes consumidores nas faturas de energia elétrica:
Empresa |
Classe de Consumo |
Área atendida |
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Baixa tensão (abaixo de 2,3 kV) Por ex: residências |
Alta tensão (de 2,3 a 230 kV) Por ex: indústrias |
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Energisa Minas Gerais |
1,81% |
Médio: 3,49% A2 (88 a 138 kV): 4,45% A3 (69 kV): 5,98% A4 (2,3 a 25kV): 3,32% |
A distribuidora atende 361,3 mil unidades consumidoras em 66 municípios em Minas Gerais e em dois no Rio de Janeiro |
Energisa Nova Friburgo |
1,23% |
Médio: 8,32% A3a (34,5 kV): 10,63% A4 (2,3 a 25 kV): 7,9% |
A concessionária atende 89,5 mil unidades consumidoras no município fluminense de Nova Friburgo |
Os percentuais de reajuste das distribuidoras refletem, entre outros fatores, a variação do IGP-M, índice previsto no contrato de concessão para mensurar a inflação no período, e a elevação dos custos com a energia comprada. O aumento de encargos como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e o Proinfa, por exemplo, também influenciaram nos cálculos.
O reajuste tarifário está previsto nos contratos de concessão das distribuidoras. Ele é calculado com base na variação dos custos de operação da empresa e de itens como compra de energia, encargos de transporte de energia (transmissão e distribuição) e encargos do setor elétrico nos últimos 12 meses. Embute também a projeção de despesas com a energia necessária ao atendimento do mercado da distribuidora nos 12 meses subsequentes.