As companhias de energia realizaram, no primeiro trimestre de 2014, 13 fusões e aquisições, um aumento de 160% se compararmos com o mesmo período do ano passado, quando foram concretizadas cinco transações. Do total de negociações fechadas de janeiro a março, nove foram do tipo doméstica, três CB1 (empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil) e uma do tipo CB4 (empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil).
“Apesar da crise que o setor de energia está enfrentando, a promessa de recuperação e melhor desempenho da economia brasileira somada às perspectivas positivas para os leilões que serão realizados no decorrer deste ano, estão gerando um impacto bastante positivo e aquecendo a indústria nacional de energia”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra. “Isso se reflete no número de operações domésticas que representam 70% do total de transações”, finaliza o executivo.
Os dados constam em uma pesquisa realizada, trimestralmente, pela KPMG com 43 setores da economia brasileira.