O lucro líquido da área de gás e energia da Petrobras foi de R$515 milhões no primeiro trimestre de 2014, queda de 41% ante o mesmo período do ano passado.
Segundo a companhia, a redução decorreu dos maiores custos com importação de GNL e de gás natural para atender a demanda e suprir a menor disponibilidade do gás nacional, e pelo provisionamento do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), parcialmente compensado pelo maior preço médio de realização de energia elétrica, em função do menor nível dos reservatórios e consequente elevação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).
A venda de energia reduziu 33% na comparação entre os trimestres, de 1.864 MW médios para 1.252 MW médios. A Petrobras atribui a queda ao aumento do PLD no período, que inibiu a comercialização no curto prazo.
O decréscimo na geração de energia de 20%, de 5,120 MW médios para 4.117 MW médios, é decorrente do menor despacho do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em janeiro de 2014, paradas para manutenção das UTEs (403 MWmédio), término do contrato de locação da UTE Araucária (349 MW médios) e interrupção do contrato de fornecimento de gás para entrega à UTE Cuiabá no mês de janeiro (180 MW médios).
Segundo a companhia, o aumento na importação, tanto de Gás Natural Liquefeito de 20% quanto de Gás Natural da Bolívia de 3%, foi devido a menor disponibilidade de gás nacional no período.