Conheça os projetos de P&D desenvolvidos no setor elétrico

Fonte: ANEEL

O CLIC Energia apresentará, semanalmente, o resumo de cada um dos 30 artigos da quarta edição da Revista de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), lançada, no dia 17/08, durante o VI Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica (CITENEL) e II Seminário de Eficiência Energética no Setor Elétrico (SEENEL), realizados em Fortaleza (CE). A íntegra dos artigos poderá ser consultada aqui (Revista de P&D 4ª Edição). A apresentação será feita de acordo com a ordem de inserção na revista.  O primeiro deles, desenvolvido pela Companhia Energética de São Paulo (CESP), trata de metodologia que a auxilia proteção contra enchentes pelo monitoramento de reservatórios. Os 30 artigos selecionados explicam os projetos realizados e os resultados alcançados, tais como combate ao furto de energia, aprimoramento da manutenção de linhas aéreas de transmissão, otimização da conservação de transformadores de tensão, aperfeiçoamento da medição do consumo, monitoramento da operação de reservatórios de usinas para redução de riscos, dentre outras contribuições. (GL/DB/FA)

Metodologia auxilia proteção contra enchentes pelo monitoramento de reservatórios
 

A Metodologia Proteção Associada ao Tempo de Retorno Implícito de Cheias (PATRICh) em vales inundáveis a jusante de usinas hidrelétricas permite definir a proteção contra enchentes de forma mais precisa, pois considera o monitoramento, o controle e a operação dos reservatórios, a dinâmica de uso e ocupação dos vales e a percepção de risco pela sociedade. A metodologia, desenvolvida pela Companhia Energética de São Paulo (CESP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Epusp) e Hidrasoft Engenharia e Informática, conjuga o método do Tempo de Retorno usado no setor elétrico brasileiro com o estado da arte em análises de risco. O objetivo foi definir um critério de risco aceitável usado para controle de cheias, baseado em um conjunto de componentes decisórios que levam em conta danos: a vida humana, econômicos, sociais, ambientais e físicos ou operacionais à própria usina, além de impactos ao uso múltiplo da água e à imagem institucional da concessionária. A escala dos riscos varia de catastrófico até ínfimo para cada um dos aspectos relacionados. Eles determinam uma combinação de fatores para cada local a ser protegido, até a padronização do critério de proteção a partir da fixação do risco aceitável. Esse risco aceitável é obtido pela construção de matrizes que consideram a severidade das consequências e a complexidade e a probabilidade de cheias, a partir do qual se formulou descritores-síntese. A metodologia, aplicada na Usina Hidrelétrica de Jupiá, em São Paulo, se mostrou mais abrangente que os aspectos considerados no nível decisório atualmente e, por essa razão, mais robusta e consistente.
 
Ficha técnica
Empresa:Companhia Energética de São Paulo (CESP)
Título:Metodologia PATRICh – Proteção Associada ao Tempo de Retorno Implícito de Cheias em Vales Inundáveis a Jusante de Usinas Hidrelétricas
Ciclo:2006/2007
Investimento: R$ 248.200,00
Execução:Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Epusp) e Hidrasoft Engenharia e Informática