O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou, após reunião realizada em março, a formação de uma força-tarefa para diagnosticar atrasos de obras de geração e transmissão.
O trabalho conjunto será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com participação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Dados do próprio CMSE, de dezembro de 2013, apontavam que 64% dos empreendimentos de geração apresentavam atrasos na implantação de seus cronogramas. O período médio verificado era de oito meses e meio.
A situação era ainda mais crítica para a transmissão. O atraso das linhas chegava a 71%, com demora média de treze meses e meio. Nas subestações, o atraso era de oito meses e atingia 74% dos empreendimentos.
O Jornal da Energia entrou em contato com o Ministério de Minas Energia (MME) para saber sobre o andamento do trabalho, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
Expansão em 2014
De acordo com o balanço do CMSE, até fevereiro entraram em operação comercial 628MW de capacidade instalado no Sistema Interligado Nacional (SIN), referente a usinas do ambiente de contratação regulado (ACR).
Em transmissão, foram inaugurados 1.050 quilômetros de linhas. O CMSE desta ainda a “operação a LT 230 kV Extremoz II – João Câmara II e a subestação João Câmara II, empreendimentos que possibilitarão o escoamento da energia das usinas eólicas que se conectarão à ICG João Câmara II”.