Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Começando a despertar a atenção de vários agentes, o setor de gás natural ainda tem muito desafios a serem vencidos para que ele tenha um deslanche no país. Na edição da Rio Oil&Gas, encerrada na última quinta-feira, 27 de setembro, o interesse pela fonte ficou claro pela lotação das salas quando ele era o tema em discussão. Mas o que também ficou claro é que uma maior integração com o setor elétrico é necessária, uma vez que a demanda termelétrica vai ser a âncora para a demanda do gás no Brasil.
A diretora de regulação da Eneva, Camila Schoti, acredita que uma maior previsibilidade no despacho das usinas térmicas traria uma maior otimização nos investimentos de exploração e produção de gás. Segundo ela, há uma incerteza no setor de gás de encontrar o insumo e uma incerteza no setor elétrico que é a quantidade do despacho ao longo do contrato. Um contrato térmico pede 100% de despacho durante toda a sua duração, algo improvável de acontecer. Ela sugere uma média móvel, que ao invés de pedir um despacho de 100% todo o tempo do contrato, em que adote a totalidade do despacho nos anos iniciais e depois ela seja reduzida para algo em torno de 70%.
Fonte: Canal Energia
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