Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Além de financiamento, expansão da oferta no ACL esbarra na transmissão

Além de financiamento, expansão da oferta no ACL esbarra na transmissã

Em: 14/08/2018 às 08:58h por

Além do desafio para encontrar um modelo de financiamento competitivo que faça sentido aos bancos e aos geradores, a expansão da oferta de empreendimentos via mercado livre também esbarra em uma regra que prevê prioridade aos projetos do mercado regulado. Isso explica a estratégia de alguns agentes em vender barato parte da energia nos leilões do Governo Federal visando garantir acesso ao sistema de conexão.

A superintendente da área de Energia do BNDES, Carla Primavera, declarou durante o Brazil Wind Power que o banco está empenhado em financiar projetos de geração que sejam viabilizados 100% no mercado livre. Segundo a executiva, a carteira do setor elétrico do banco soma R$ 150 bilhões, sendo que R$ 30 bilhões foram para apoiar o segmento eólico. “Acreditamos que o mercado livre é o caminho para o crescimento do setor elétrico…. Estamos empenhados em financiar projetos que sejam 100% do mercado livre”, disse Primavera.

A notícia é positiva na medida em que os agentes encontram dificuldade para viabilizar novos projetos no mercado regulado, cuja demanda está reprimida em função da crise econômica do país. “O assunto mercado livre é o tema do momento”, afirmou Giovanni Bosco Fernandes Junior, chefe do setor de Energia do Santander, ponderando que existem muitos riscos que precisam ser devidamente precificados para que esse modelo se torne financeiramente viável.

Fonte: Canal Energia