Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O mercado global de energia solar poderia conseguir algo inédito neste ano: encolher. As instalações solares em 2018 podem totalizar 95 gigawatts, queda de 3% em relação ao ano passado, segundo o mais conservador dos três cenários modelados pela Bloomberg NEF (BNEF) em relatório divulgado nesta segunda-feira. Para efeito de comparação, um reator nuclear comum tem cerca de um gigawatt de capacidade.
O possível declínio é prova da influência que a demanda solar da China ainda tem no mercado global. O país decidiu, em junho, frear novas instalações neste ano. Isso pode criar um excedente global de painéis e derrubar os preços para US$ 0,24 por watt até o fim do ano. O barateamento dos painéis, no entanto, pode gerar mais demanda, razão pela qual a BNEF projeta que o mercado se recuperará no ano que vem.
— Apesar dos ventos contrários em termos de políticas na China, o mercado de energia solar global parece caminhar para mais um ano de crescimento em 2019, embora bastante leve — disse Pietro Radoia, analista da BNEF. — Nossa nova projeção nos diz que a relevância da China no cenário global diminuirá e que, até 2020, o país responderá por apenas um quarto da demanda global total, menos da metade da demanda de 2017.
Fonte: O Globo
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