Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Além de travar o mercado à vista de energia, o déficit de geração das hidrelétricas (GSF) praticamente dobrou o valor da energia colocada no regime de cotas, criado pela então presidente Dilma Rousseff em 2012 a fim de baixar as tarifas.
Levantamento da Comerc Energia mostra que as cotas custaram aos consumidores cerca de R$ 22 bilhões entre 2013 e abril deste ano, e o GSF das cotas chegou a R$ 20 bilhões no mesmo período — impondo à tarifa quase o dobro do custo. No ano passado, por exemplo, o GSF das cotas custou R$ 8,3 bilhões, enquanto as cotas em si tiveram custo de R$ 6,7 bilhões. Nas cotas, o risco hidrológico é repassado ao consumidor, enquanto em contratos regulares o GSF fica com os geradores. Na prática, isso quer dizer que, sem o modelo adotado em 2012, esse custo de R$ 8,3 bilhões ficaria não com o consumidor, mas com as geradoras.
Diferentemente dos geradores, que conseguem administrar o risco hidrológico por meio da compra e venda de energia, as distribuidoras têm uma gestão passiva, repassando o custo total aos consumidores.
Fonte: Valor Econômico
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