Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O setor elétrico ainda acumula problemas não resolvidos depois da derrubada da polêmica Medida Provisória 814, que perdeu a validade levando junto com emendas que eram consideradas urgentes para o setor. Com isso, entre os problemas que continuam sem solução no curto prazo estão o que resolvia o risco hidrológico das geradoras (GSF), que já acumula conta de R$ 6,2 bilhões; a permissão para repasse do aumento do gás para térmicas inscritas no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT) e a autorização para a Eletronuclear aumentar o preço da energia da usina Angra 3.
A solução prevista na MP 814 era um aumento da tarifa de Angra 3 de R$ 240 por megawatt-hora (MWh) para algo em torno de R$ 400/MWh, de modo a retomar a viabilidade econômico-financeira do empreendimento.
O movimento no setor tem se mantido frenético. Associações tentam pegar "carona" em algumas propostas já em andamento no Congresso, mas enfrentam dificuldades, já que essas MPs viraram guarda-chuva para dezenas de propostas, nem todas tão urgentes. Enquanto isso, a Eletronuclear e a Enel fazem cálculos para mostrar o custo da não geração dessas usinas para o consumidor brasileiro, enquanto se tenta soluções regulatórias que destravem alguns dos problemas.
Fonte: valor Econômico
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