Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O valor elevado da dívida das distribuidoras da Eletrobras é a principal preocupação dos interessados em participar do leilão de privatização dessas empresas, segundo fontes do mercado elétrico. De acordo com o edital da concorrência, publicado na última sexta-feira, os investidores que comprarem as distribuidoras precisarão arcar com cerca de R$ 10,9 bilhões em passivos vencendo em até 12 meses. No longo prazo, as dívidas das concessionárias somam R$ 24,4 bilhões.
A maior parte dessa obrigação, um montante de cerca de R$ 20,4 bilhões, se concentra apenas na Amazonas Energia. A distribuidora, de longe a mais problemática das empresas colocadas à venda, tem R$ 6,3 bilhões em passivos vencendo no curto prazo e outros R$ 14,116 bilhões no longo prazo.
"Todos estão analisando o edital para entender o negócio. O que preocupa mais é a questão da dívida, que é alta", disse uma fonte.
Sobre a dívida das distribuidoras junto à própria Eletrobras, o edital prevê que a transferência do controle das empresas seja condicionada, entre outros pontos, à conversão da dívida em capital social pela estatal ou a assunção dessa dívida pela Eletrobras.
Fonte: Valor Econômico
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