Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O governo tenta encontrar uma solução para a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3. A medida deve envolver aumento da tarifa definida para o empreendimento, renovação dos financiamentos contratados com o BNDES e a Caixa para liberação de novos recursos e a criação de um modelo que permite a entrada de um parceiro privado para a usina.
O MME não divulgou essa decisão, que saiu justamente no Dia Mundial do Meio Ambiente. Naquele dia, a pasta destacou que o CNPE aprovou o estabelecimento de metas no programa Renovabio, que estimula biocombustíveis.
O secretário-executivo do MME, Márcio Félix, confirmou a decisão e disse que a proposta do governo é semelhante à que constava da Medida Provisória 814, que perdeu validade em 1º de junho. A diferença é que a MP já estabelecia os critérios que o CNPE teria que adotar de forma obrigatória, sem discussões mais amplas. Já o grupo de trabalho terá que contar com a participação de diversos órgãos, alguns contrários a um aumento tarifário que não seja embasado em critérios técnicos.
O relatório da MP 814, elaborado pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ), estabelecia que a tarifa deveria ser revisada considerando o preço praticado por usinas nucleares no exterior. Além disso, a proposta previa a realização de um leilão para atrair um sócio privado, com participação minoritária no empreendimento.
Fonte: Paranoá Energia
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