Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Demanda em alta favorece atividade de ampla cadeia de fornecedores

Demanda em alta favorece atividade de ampla cadeia de fornecedores

Em: 24/05/2018 às 11:52h por

O número de interessados em migrar para o mercado livre de energia tem aumentado significativamente e a cadeia de negócios ganha corpo, segundo agentes do setor. "Nosso principal negócio está na compra e venda de contratos de energia no mercado livre, mas o segmento de geração deve crescer nos próximos anos" diz Daniel Rossi, sócio fundador da Capitale Energia. A comercializadora já opera uma central de geração hidrelétrica (CGH) e tem outras três micro hidrelétricas em desenvolvimento, projetos de geração de energia a partir de biogás e do processamento de resíduos sólidos e fotovoltaica. A meta, explica, é se posicionar para atender a demanda diante da liberação gradual do mercado.

Para Mathieu Piccin, diretor de serviços de energia e sustentabilidade da Schneider Electric para América do Sul, o mercado livre, como qualquer mercado de commodities, tem altos e baixos, portanto, a economia na conta de luz depende da localização do fornecedor da energia e do momento de compra. "Em média, os custos podem cair entre 10% e 25%, e isso é o que ocorre na maioria dos casos, podendo chegar até 50%, se o contrato for fechado em um momento muito oportuno. O retorno do investimento pode ocorrer em menos de um ano". Um dos projetos desenvolvidos pela Schneider destinou-se ao Grupo Fleury, de medicina diagnóstica, que ao migrar para o mercado livre economizou mais de R$ 1,5 milhão em menos de um ano.

Líder global em gestão da energia elétrica e automação, a consultoria cresceu 300% em 2016 em relação ao ano anterior. "De lá para cá a demanda perdeu velocidade, porém continua avançando", diz. Do seu ponto de vista, as perspectivas de negócios se mantêm firmes.


Fonte: Valor Econômico