Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A proposta do governo de eliminar entraves à venda das distribuidoras da Eletrobras, com a MP 814/17, tem levado o setor elétrico a fazer projeções de aumento nas tarifas devido aos custos criados por emendas ao texto original. Ontem, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) apresentou o relatório da MP em que acata incorporação de custos que o governo não apoiava.
O relatório confirmou a incorporação de algumas emendas que o Valor havia revelado nas últimas semanas. Umas delas diz respeito à possibilidade de extensão do prazo de concessão das usinas como solução para as geradoras assumirem os prejuízos com a produção de energia abaixo do montante definido no contrato. A medida vinha sendo apoiada pelas autoridades da área energética para equacionar a inadimplência de donos de usinas, que atinge mais de R$ 6 bilhões.
Lopes também incorporou à sua análise a proposta de atualizar o custo de operação de 21 térmicas da Petrobras, contratadas pelo Programa Prioritário de Termelétricas (PPT). O relator ressalta que buscou uma "solução definitiva" para a situação dessas térmicas. O texto ressalta que o problema já tem provocado o corte do fornecimento de gás natural à termelétrica Fortaleza, o que tem levado ao acionamento de termelétricas "mais dispendiosas".
Fonte: Valor Econômico
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