Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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O presidente Michel Temer editou decreto que inclui a Eletrobrás no Plano Nacional de Desestatização (PND), condição necessária para que o governo dê seguimento a estudos e processos para viabilizar a privatização da estatal ainda neste ano. A privatização da Eletrobrás passou a ser a prioridade econômica do governo depois que foi sepultada a reforma da Previdência. No entanto, como mostrou o Estadão/Broadcast na terça-feira, há forte resistência de deputados da base aliada em aprovar o projeto de privatização. Eles temem perder os cargos para os quais fazem indicações, principalmente nas subsidiárias.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, disse que o decreto não tira a obrigatoriedade do Congresso aprovar a privatização. Por isso, segundo o ministro, o texto é “vacinado contra intrigas”. Temer anunciou em um vídeo divulgado no Twitter que tinha assinado o decreto.
Na semana passada, recémempossado como ministro de Minas e Energia, Moreira Franco anunciou a publicação do decreto, que acabou não saindo porque parlamentares avaliaram que a atitude de Moreira era um atropelo. Para evitar novos desgastes, a cúpula do governo alinhou o texto também com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“O presidente Rodrigo manifestou preocupação em relação à possibilidade que isso viesse a significar uma ultrapassagem do Congresso no processo. Foi estabelecido diálogo com o presidente Rodrigo”, disse Marun. “E nós entendemos que o atual formato do texto deste decreto tranquiliza o presidente”, completou.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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