Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O gerente da área de soluções e inovações do Sebrae/RJ, Ricardo Vargas, concorda: as empresas terão dificuldade para repassar a totalidade do aumento de energia para os preços. O país acabou de sair da recessão e a recuperação ainda é frágil. Qualquer diferença no preço pode afastar o consumidor e fazê-lo migrar para outro fornecedor. De acordo com Vargas, as empresas precisam buscar outras soluções antes de repassar os custos:
— As empresas estão tentando esticar essa hora de repassar o custo. Só que o empresário está em uma situação na qual não tem mais onde cortar.
O aumento das tarifas também vai diminuir a competitividade das empresas fluminenses, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Com o último reajuste, o estado passa a ter as tarifas mais caras de energia elétrica do Brasil. O quilowatt-hora (kWh) de baixa tensão (usada nas micro e pequenas empresas) na Enel e na Light é de R$ 0,975 e R$ 0,910, respectivamente. Muito acima da média nacional, de R$ 0,691. O kWh de alta tensão da Enel é de R$ 0,580, e o da Light é de R$ 0,564. A média nacional é de R$ 0,399.
Fonte: O Globo
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