Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Mercado livre de energia vira negócio bilionário

Mercado livre de energia vira negócio bilionário

Em: 01/03/2018 às 10:26h por

Consideradas durante anos como a segunda divisão do setor elétrico, as comercializadoras de energia viraram um negócio bilionário, cobiçado por bancos e fundos de investimentos. Essas empresas são o principal elo de um segmento que não para de crescer no País: o mercado livre de energia, ambiente que permite aos consumidores deixarem de ser atendidos por distribuidoras para escolherem de quem vão comprar a eletricidade.

As comercializadoras fazem a intermediação entre geradores e consumidores, além de prestarem assessoria aos clientes na redução de custos. Com a escalada da conta de luz nos últimos anos e a necessidade cada vez maior de as empresas melhorarem a competitividade, esse universo de clientes aumentou e incentivou novos negócios. De 2015 para cá foram criadas 50 novas comercializadoras, somando 222 empresas. Para este ano há 35 pedidos de aberturas, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O movimento é acompanhado de forte apetite do setor financeiro e de empresas estrangeiras. Hoje, das dez maiores comercializadoras independentes (não ligadas a geradores) do País, seis já têm algum tipo de parceria ou sócios do setor financeiro e de empresas estrangeiras. A lista inclui BTG, que hoje está entre as dez maiores comercializadoras do País; o banco de investimento australiano Macquarie, sócio da Nova Energia; o Pátria Investimentos, acionista da Capitale; e o Credit Suisse, que ajudou a Delta a desenvolver um fundo de investimento de R$ 1 bilhão com ativos lastreados na venda de energia.

Fonte: Jornal do Comércio