Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Imagine um carro projetado no Brasil e que é abastecido na tomada de casa. Essa é a proposta do Li, projeto da empresa Mobilis, de Palhoça, na Grande Florianópolis.
A expectativa da empresa é que o veículo chegue às ruas no segundo semestre deste ano. Ele é um dos primeiros elétricos produzidos em grande parte no Brasil: cerca de 70% das peças são produzidas aqui, com exceção da bateria de lítio e de pequenos componentes eletrônicos, que são importados da China.
Por trás do projeto estão quatro jovens: o engenheiro elétrico Paulo Zanetti, 28, os engenheiros mecânicos Thiago Hoeltgebaum, 28, e Mahatma Marostica, 33, e o administrador Marcos dal Moro, 34.
Bateria de íons de lítio
O Li ganhou esse nome porque a base da sua tecnologia é a bateria de íons de lítio. Segundo os sócios, essa bateria é simples, não requer combustível, dispensa manutenção e tem validade de dez anos.
"Nos empenhamos em criar um carro sustentável. A primeira manutenção do Li demora uma década. Nos carros tradicionais, é feita a cada seis meses. Sem contar que o custo da rodagem é, em média, entre cinco e sete vezes mais baixo que o dos veículos com energia de combustão, dependendo do preço da gasolina", diz Hoeltgebaum.
Para andar uma distância de 60 km a uma velocidade média de 100 km/h, o Li precisa de uma carga de seis horas na tomada. Segundo o empresário, essa carga custa em torno de R$ 4. "Você pode recarregá-lo enquanto está dormindo", diz.
Fonte: Uol
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