Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Brasil aproveita somente 14% do potencial técnico da bioeletricidade sucroenergética

Brasil aproveita somente 14% do potencial técnico da bioeletricidade s

Em: 07/12/2017 às 10:29h por

Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) compilados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) revelam que o potencial de técnico da bioeletricidade de cana para o Sistema Interligado Nacional (SNI) é de 17,3 GW médios, algo próximo a 4 usinas do porte da hidrelétrica de Belo Monte.
Entretanto, no ano passado, as usinas sucroenergéticas produziram 4,1 GW médios, dos quais 1,7 GW médios foram direcionados para o autoconsumo no parque fabril e 2,4 GW médios destinados à rede. Isto possibilitou que a bioeletricidade respondesse por 8,8% da Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) do País, atrás apenas da hidroeletricidade, que terminou o ano representando 68,7% da OIEE.

Na avaliação do gerente em Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar Souza, o aproveitamento do potencial técnico da bioeletricidade sucroenergética para a rede é de apenas 14% do seu total.

O executivo foi um dos palestrantes do seminário “O potencial do biogás de resíduos agroindustriais”, realizado na segunda quinzena de novembro (27/11) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em sua sede, no Rio de Janeiro (RJ).

BNDESRepresentante da UNICA, Zilmar Souza (Ao centro), durante evento no RJ “Temos uma avenida de oportunidades para aproveitar da melhor maneira possível as qualidades da bioeletricidade feita a partir da biogás da vinhaça, da palha e do bagaço de cana.

Além de ser um fonte limpa e renovável, traz segurança energética e desenvolvimento socioeconômico, gerando emprego e renda próximo ao centros de consumo e grandes cidades”, avalia o especialista.
O seminário promovido pelo BNDES teve como tema central os investimento na produção do biogás agroindustrial e do seu uso na geração de energia e transporte. Além disso, também foram discutidas políticas públicas nacionais e internacionais que incentivam o uso de energia renovável e a sustentabilidade.

Fonte: Ambiente Energia