Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Caução de R$ 250 mil por distribuidoras

Caução de R$ 250 mil por distribuidoras

Em: 23/11/2017 às 11:40h por

Cada uma das seis distribuidoras de energia das regiões Norte e Nordeste (Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima) da Eletrobras a serem privatizadas em 2018 sairá por R$ 80 mil para os compradores. Além do valor fixo simbólico de R$ 50 mil por empresa, o interessado terá de pagar R$ 30 mil para ter acesso às informações reunidas numa sala virtual (data room) sobre cada ativo. A venda das distribuidoras, por leilão, está prevista para março ou abril do próximo ano.

Os potenciais interessados terão de desembolsar, ainda, mais R$ 250 mil de caução financeira de renda fixa. Este valor será devolvido 30 dias após o encerramento das salas de informação, funcionando como um mecanismo de segurança contra o eventual vazamento dos dados sigilosos aos quais os investidores terão acesso.
Ontem, o BNDES abriu o data room das seis distribuidoras: Amazonas Distribuidora de Energia S.A., Boa Vista Energia S.A., Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Companhia Energética de Alagoas (Ceal) e Companhia Energética do Piauí (Cepisa).

Haverá também uma sala física em cada uma das distribuidoras para consulta de documentos e informações. 
R$ 7,8 bilhões em investimento 
Recentemente, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, afirmou que o valor de cada empresa foi fixado em R$ 50 mil, porque, além de o vencedor ser aquele que vai oferecer a menor tarifa, assumirá investimentos elevados.
Juntas, as seis distribuidoras vão exigir investimentos de R$ 7,8 bilhões, dos quais R$ 2,4 bilhões a curto prazo o os outros R$ 5,4 bilhões nos próximos cinco anos em melhoria da qualidade dos serviços.

Para conseguir vender essas distribuidoras, a Eletrobras assumirá R$ 11,24 bilhões em dívidas das companhias.No terceiro trimestre deste ano, as empresas registraram um prejuízo total de R$ 1,3 bilhão. Em 2016, a perda foi de R$ 6,5 bilhões.

Fonte: O Globo