Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, está otimista quanto ao processo de licenciamento ambiental da hidrelétrica de Sinop (400MW), prevista para ser construída no rio Teles Pires. O projeto é um dos que o órgão, que atua no planejamento do setor elétrico e é ligado ao Ministério de Minas e Energia, espera colocar no leilão de energia A-5, marcado para agosto.
"Sinop andou bem, acho que deve sair. Houve as audiências públicas e correram muito bem", explicou Tolmasquim, que participou de evento em São Paulo nesta segunda-feira (2/4). A espera agora é pelo posicionamento final da Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso, responsável pelo aval ao projeto.
Outra planta que a EPE pretende ter no A-5 é a hidrelétrica de São Manoel (700MW), considerada por Tolmasquim como "a principal" do certame planejado. O empreendimento, no entanto, está travado na questão indígena. No ano passado, funcionários da EPE e da Funai chegaram a ser mantidos reféns por tribos contrárias à usina, que será instalada também no rio Teles Pires.
Em conversa com a imprensa, o presidente da EPE admitiu que a falta de licença para hidrelétricas foi "o principal motivo" para adiar o leilão A-5, que antes estava marcado para abril. Além disso, as distribuidoras também alegaram sobrecontratação, o que ajudou a postergar a data. Além de Sinop e São Manoel, Tolmasquim disse ter esperanças de conseguir licenciar para o certame as usinas de Cachoeira Caldeirão, no Amapá, e Ribeiro Gonçalves, no Piauí.
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