Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A proposta de liberação das grandes distribuidoras de energia para geração de energia solar fez soar um sinal de alerta sobre a possibilidade de monopólio no setor.
O projeto de lei (PLS 277/2015), do senador Wilder Morais (PP-DF), foi aprovado na Comissão de Justiça do Senado e ainda passará pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), que dará a decisão final; mas já está sendo levantada uma frente parlamentar que representa os engenheiros elétricos contra a proposta.
A vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros do Ceará e diretora da Federação Nacional dos Engenheiros, Thereza Neumann, explica que haverá uma ação nacional contra o projeto. A proposta é encarada como uma ameaça às empresas que atuam com mini e microgeração de energia solar e que não possuem os cadastros de clientes, nem os seus hábitos de consumo. Ou seja: consequentemente, estas terão dificuldade de concorrer com grandes corporações que já possuem todas essas informações.
“Ninguém tem como concorrer com uma concessionária”, afirma Thereza Neumann. Caso a proposta seja aprovada, ela explica que essas pequenas empresas tenderão a se tornar apenas prestadoras de serviço das grandes companhias.
IMPACTO PARA A CLIENTELA
A proposta de geração de energia solar por grandes distribuidoras em um primeiro momento é encarada como possibilidade de criação de facilidades. Como essas empresas fazem parte de grandes corporações, elas teriam condição de financiar, instalar os projetos e fazer a ligação elétrica com mais tranquilidade.
Fonte: O Povo
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