Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Aneel abre consulta pública referente a uso de modelo de previsão de vazões

Aneel abre consulta pública referente a uso de modelo de previsão de

Em: 31/07/2017 às 13:55h por

A Agência Nacional de Energia Elétrica abriu a consulta pública no. 11/2017 nesta sexta-feira, 28 de julho. O objetivo é o de obter subsídios quanto à decisão de autorização de uso do programa computacional SMAP na previsão de vazões para o Programa Mensal de Operação e suas revisões em substituição às planilhas do modelo SMAP nas bacias dos rios Grande, Paranaíba (em seu trecho até a UHE Itumbiara) e Paranapanema, e ainda, na substituição do modelo de previsão de vazões SMAP-MEL na bacia incremental à UHE Itaipu, conforme cronograma proposto pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. A consulta se dará por intercâmbio de documentos e o prazo para recebimento das contribuições vai até 11 de agosto.

O pedido do ONS para que a Aneel autorizasse a utilização do modelo chuva-vazão SMAP em substituição ao SMAP-MEL para a bacia incremental da UHE Itaipu ocorreu em maio por meio de carta enviada à agencia reguladora. Em julho, o operador informou que foi concluído o processo de validação do programa computacional SMAP para previsão de vazões no horizonte de uma semana a frente.

Além disso, apontou a Nota Técnica no. 089/2017 da SRG/Aneel, desde 2009 o ONS vem adotando o modelo SMAP para previsão de vazões da primeira semana operativa do PMO, para alguns reservatórios do SIN, considerando alguns aprimoramentos metodológicos e algumas diferenças de aplicação do original com vistas a uma melhor adaptação às características específicas de algumas bacias. E ainda, tem sido utilizada uma planilha Excel para o processamento do modelo, utilizando a rotina solver como otimizador do modelo.

Conforme o Relatório do Processo de Validação, continuou o documento, os resultados obtidos utilizando o programa computacional SMAP foram similares aos obtidos com a planilha utilizada pelo ONS, com destaque para maior quantidade de eventos de melhoras da função objetivo do que eventos de pioras; inexistência de tendência de aumento ou redução das vazões médias previstas; e as maiores diferenças identificadas, tanto no ajuste das vazões verificadas, quanto nas médias das vazões previstas, estão relacionadas à alteração no tratamento das falhas da precipitação verificada realizadas pelo programa em relação à planilha.

Fonte: Canal Energia