Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A importância da usina não se resume apenas à quantidade de geração. Quando a demanda sobe rapidamente, a capacidade de resposta também é um diferencial.
Se a produção de energia de Itaipu é essencial para o Brasil e o Paraguai ao longo de todo o ano, no verão, a capacidade da usina de produzir muito, e rápido, é ainda mais importante. Com o aumento das temperaturas, é normal que ocorram picos de demanda no meio da tarde. A energia é requisitada subitamente e precisa ser fornecida de forma rápida e em grande quantidade, para evitar o desequilíbrio entre produção e consumo e consequentes quedas no sistema.
“A Itaipu pode ir do zero ao máximo em poucos minutos, por se tratar de uma usina hidrelétrica. Basta acionar mais turbinas. É uma agilidade e disponibilidade de potência valiosa, hidrelétricas são normalmente mais ágeis que outros tipos de usina", explica o Superintendente de Operação da usina de Itaipu, Celso Torino.
E são horas que fazem toda a diferença, porque o país não espera. “Entre um dia de semana e outro, quando a temperatura sobe, a variação pode chegar a 5 mil MW. É como se o consumo de toda a cidade de São Paulo surgisse do nada, somente em função do calor”, explica Torino.
Além da velocidade, Itaipu tem a seu favor a potência, de 14.000 MW. Nenhuma outra hidrelétrica no Brasil e Paraguai tem a capacidade instalada da binacional. A maior usina exclusivamente brasileira é Tucuruí, com 8.730 MW, ou seja, 62% do total da capacidade instalada de Itaipu.
Fonte: Itaipu
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