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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Equatorial Energia tem prejuízo de R$24,6 milhões no trimestre

Equatorial Energia tem prejuízo de R$24,6 milhões no trimestre

Em: 17/05/2013 às 10:09h por Jornal da Energia

Holding tem variação negativa de 151,1% em comparação ao lucro apurado no mesmo período do ano anterior


A Equatorial Energia, controladora das distribuidoras Cemar e Celpa, registrou prejuízo de R$24,6 milhões nos três primeiros meses de 2013, uma variação negativa de 151,1% em comparação ao lucro apurado no mesmo período do ano anterior, de R$47,6 milhões.

O Ebitda da companhia também apresentou queda de 52,2% em relação ao primeiro trimestre de 2012, com R$59,8 milhões ante R$125 milhões do ano anterior. A queda, segundo a holding, deve-se ao efeito do despacho das usinas térmicas.

Já a receita operacional líquida da holding deste trimestre atingiu R$1 bilhão, quase o dobro do montante apurado pela Equatorial em relação à receita do 1T12 (R$535,8 milhões), refletindo o início da consolidação da Celpa, que teve a aquisição formalizada pela companhia em novembro de 2012.

No período, os investimentos consolidados da Equatorial totalizaram R$169 milhões e foram 38,2% menores do que os realizados no 1T12.

Os índices de qualidade das distribuidoras apresentaram melhorias, segundo relatório da Equatorial. O DEC e FEC da Cemar - acumulados dos últimos 12 meses - foram de 21,5 horas e 11,2 vezes, reduções de 9,3% e 7% quando comparados aos índices observados ao final do 1T12. Na Celpa, estes mesmos indicadores encerraram o período com melhoras de 7% e 9%, respectivamente.

As vendas de energia da Cemar no primeiro trimestre cresceram 10,6% em relação ao mesmo trimestre de 2012, atingindo 1.236 GWh. O resultado, segundo a empresa, reflete o crescimento econômico do Estado e expansão da base de clientes.

No caso da Celpa, o indicador teve crescimento de 1,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo 1.566 GWh. O crescimento é explicado principalmente pelas condições climáticas registradas no Pará, com temperaturas médias próximas àquelas registradas no ano anterior, ocorrência de menor volume de chuvas e crescimento no nível de perdas não-técnicas.