Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O presidente do Conselho de Administração da ABCE, Alexei Macorin Vivan, disse nesta terça-feira, 25 de setembro, que algumas concessionárias de geração estão cogitando não aceitar as regras e condicionantes impostas pelo governo federal para a prorrogação dos contratos de concessão vincendos nos próximos anos.
Em conversa com jornalistas, após participar do XVIII Simpósio Jurídico promovido por sua associação, o executivo disse que o maior impacto da Medida Provisória 579 está recaindo sobre as concessionárias de geração. “Não se conhece a tarifa, não se sabe o que será considerado na indenização dos ativos. São muitas as incertezas”, afirmou.
Para ele, os impactos nas transmissoras e distribuidoras não será tão drástico quanto nas geradoras, mas as mesmas dúvidas recaem sobre todas as empresas. “Não se sabe como será feita a revisão tarifária. O que sabemos é que haverá uma forte redução de receitas”, analisou.
Durante o intervalo do evento, o diretor-jurídico da ABCE, Vilson Christofari, que em 2010 esteve à frente da presidência da Cesp, uma das empresas mais afetadas pela MP 579, disse à jornalistas informalmente que, se ele estivesse à frente da companhia, não assinaria a prorrogação das concessões e tentaria retomar o ativo em uma futura licitação.
Ao se associar, você passa a ter à sua disposição assessoria técnica e jurídica especializada.
