Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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Na avaliação do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, a tendência é que apenas três usinas hidrelétricas sejam ofertadas no leilão de energia nova (A-5). "A melhor delas, São Manoel, está cada vez mais difícil. Ainda não desistimos, mas está cada vez mais difícil de tê-la para este leilão e estamos caminhando para ficar para o ano que vem", disse a jornalistas após participar do 13º Encontro Internacional de Energia, promovido pela Fiesp na segunda-feira, em São Paulo.
As usinas que possuem licença ambiental prévia, que permite a participação no leilão marcado para 25 de outubro, são Cachoeira Caldeirão, no Rio Araguari, no Amapá, e Ribeiro Gonçalves, no Rio Parnaíba, entre o Piauí e o Maranhão. A usina Sinop, no Rio Teles Pires, em Mato Grosso, também está quase garantida: a licença ambiental prévia foi emitida, mas falta a aprovação da Assembleia Legislativa do Estado. Tolmasquim comentou que o governo ainda tenta a licença prévia de outras duas usinas localizadas no Sul do País, mas considera que o prazo é muito curto para obter o documento.
Já o Complexo Parnaíba, composto de três pequenas usinas também no Rio Parnaíba (MA/PI), pode não ser ofertado, embora haja licença ambiental. "Essas usinas já entraram em dois leilões, então a gente está na dúvida, está resolvendo se vale a pena colocar de novo, ou não." Ele também falou do cadastramento das usinas térmicas, que tinham até esta segunda-feira para apresentar os contratos de fornecimento de gás. "A última informação que eu tive era de que ainda não tinham aparecido contratos, mas tem que ver o dia de hoje, se apareceram.", disse.
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