Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Pará entraram com processo judicial contra a Rede Celpa, a Rede Energia, a União e a Agência Nacional de Energia Elétrica, pedindo que as partes sejam obrigadas a garantir os investimentos necessários para a prestação do serviço de distribuição de energia no Pará. O MPF quer ainda que os processados sejam responsabilizados pelos pagamentos das despesas da Celpa, que ocasionalmente poderiam atrasar, devido ao processo de recuperação judicial da concessionária.
O objetivo do processo, segundo os MPs, é evitar qualquer interrupção no fornecimento do estado. Para os MPs, as partes processadas são responsáveis pela situação da empresa, pois não teriam corrigido as falhas de gestão, que levaram à condição atual.
O procurador da República, Bruno Valente, pediu à Justiça Federal que a União e a Aneel assumam a obrigação de assegurar a continuidade da distribuição de energia, assumindo a responsabilidade como credora por débitos de despesas correntes da Celpa. A justificativa é que as partes teriam se omitido diante dos sinais de degradação dos serviços prestados pela companhia.
O procurador também solicitou que a Aneel apresente, dentro de 30 dias, um estudo apontando quais os investimentos necessários para que a prestação dos serviços de distribuição no Pará atenda as metas mínimas de qualidade estabelecidas. O caso será julgado pela juíza Carina Catia Bastos de Senna da 1ª Vara Federal em Belém.
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