Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A matriz elétrica brasileira alcançou a marca de 6,5 Gigawatts (GW) no primeiro semestre de 2024. Somente em julho, a ampliação da oferta foi de 875,42 Megawatts (MW). Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), na última quinta-feira (8/8).
“Os números apresentados refletem os resultados obtidos pelo setor elétrico do país e reforçam o nosso planejamento para esta área com o objetivo de garantir a segurança elétrica nacional”, afirma o ministro Alexandre Silveira.
Conforme o registro da ANEEL, o avanço verificado em julho deriva do início da operação de 27 novas usinas em 15 estados brasileiros, sendo 10 centrais solares fotovoltaicas somando 494,82 MW e 17 usinas eólicas com 380,60 MW. Ao todo, em 2024, foram adicionadas 183 novas usinas, entre todas as fontes, na matriz elétrica nacional.
Com o maior número de novas usinas em operação, 20 no total, a Bahia foi o estado que obteve a máxima expansão elétrica no mês: 594,60 MW. Minas Gerais, por sua vez, ocupou a segunda posição, com três usinas e o aumento de 161,61 MW à matriz elétrica.
Parte desse alcance da matriz elétrica brasileira se deve também ao aumento de energia eólica no país. No primeiro dia de agosto, a região nordeste obteve o segundo recorde de energia eólica do ano: 19.083 MW de potência, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Antes, a maior marca registrada na região tinha sido verificada em 27 de julho, com 19.028 MW.
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