Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O preços do gás natural fornecido pela Petrobras para as distribuidoras deve voltar a cair em agosto, acompanhando a desvalorização do petróleo no mercado internacional, afirmou a diretora de Gás e Refino da companhia, Anelise Lara, em transmissão do IBP, nesta quinta (25).
-- Os contratos de gás, atualmente, são atrelados ao preço de uma cesta de óleo, com reajustes trimestrais. Os repasses realizados este ano representaram uma queda de 36%, citou Anelise Lara, considerando o preço da molécula (Petrobras) e a tarifa de transporte.
-- A executiva também ressaltou que a oferta de gás dos projetos que estão em produção hoje não têm gargalos de infraestrutura para escoamento da produção dos campos offshore para o mercado, em terra.
-- "Não falta infraestrutura, hoje, para disponibilizar o gás do pré-sal. Muito dessa crítica está associada à questão que parte desse gás que produzimos é reinjetado. E que se tivéssemos infraestrutura esse gás estaria sendo comercializado (...) a reinjeção de gás tem que continuar porque ela é positiva para o aumento recuperação de petróleo dos campos, em cerca de 30%".
-- Este ano, estão sendo injetados entre 50 milhões e 56 milhões de m³/dia de gás natural, sendo 43 milhões a 49 milhões de m³/dia relativos a recuperação secundária de óleo – injeção do gás para gestão da pressão dos reservatório e elevação da produção de óleo. Dados de todos os campos em operação.
-- Em Lula, maior campo do país em produção, no pré-sal de Santos e operado pela Petrobras, 100% da injeção é para recuperação de óleo, por exemplo. Foram injetados entre 20 milhões e 23 milhões de m³/dia entre janeiro e maio, de uma produção total entre 40 milhões e 48 milhões de m³/dia.
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