Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
No segmento de geração centralizada, são 2,68 GW de capacidade instalada em UFVs, o equivalente a 1,5% da matriz elétrica nacional. Os aportes totais, referentes aos projetos já contratados em leilões de energia, previstos até 2025, ultrapassam R$ 25,8 bilhões. Em 2019 a fonte foi a mais competitiva entre as renováveis nos dois certames de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh.
Atualmente, as plantas fotovoltaicas de grande porte são a sétima maior fonte de geração, com 92 empreendimentos em operação em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Piauí, Ceará, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Norte (Tocantins). O investimento acumulado até o momento é de cerca de R$ 14 bilhões.
No caso da Geração Distribuída, são 2,42 gigawatts de potência, representando R$ 12,8 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais. A tecnologia é utilizada atualmente em 99,8% de todas as conexões distribuídas no país. No entanto, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil segue com um mercado ainda muito pequeno, sobretudo na GD, já que possui 84,4 milhões de consumidores de energia elétrica e apenas 0,3% faz uso do sol para produzir eletricidade.
Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Associação, a energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico da nação, sobretudo para ajudar na recuperação da economia após a pandemia da Covid-19, “já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, destacou.
Já Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, lembra que nas crises de 2015 e 2016, o PIB brasileiro foi de -3,5% ao ano, mas que o setor solar fotovoltaico cresceu mais de 300% naquela época, ajudando na recuperação econômica. “Agora, passada a fase mais aguda da atual pandemia, a energia solar irá novamente alavancar a recuperação do Brasil, sendo parte da solução, tanto para a nossa sociedade, quanto para o meio ambiente”, avaliou.
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