Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

Notícias

Índice de elétricas encerra segunda-feira em queda de 9,71%

Em: 17/03/2020 às 08:46h por Canal Energia

IEEX que reúne as 18 ações mais representativas recua a patamar equivalente ao de maio de 2019

 



O pânico voltou com tudo nesta segunda-feira, 16 de março, e voltou a pressionar o mercado de financeiro. Em mais um dia de revés o Índice de Energia Elétrica (IEEX) na B3 fechou o pregão em queda acentuada. O indicador que contém 18 das ações do segmento que são mais representativas caiu 9,17% aos 60.334,51 pontos, esse é o mesmo patamar alcançado no final de maio de 2019.
No topo da desvalorização está a Eletrobras (ELET3), que perdeu 16,49% de seu valor a R$ 23,44. Em seguida veio as ações da Cesp (CESP6) com queda de 15,35%, cotadas a R$ 25,81 e os papeis da Eneva (ENEV3), que fecharam a R$ 31,68 depois de caírem 11,58%. A queda foi generalizada no IEEX, as que menos perderam foram as ações da Alupar (ALUP11), 0,38% de redução, a R$ 23,41 e a Cteep (TRPL4) que recuou 5,28%, a R$ 19,19.
Semana começa com nova queda do IEEX na B3
Somente este mês, desde que a crise nos mercados financeiros começou com a disputa entre a Arábia Saudita e a Rússia pelo preço do petróleo, o avanço do coronavírus e as medidas que o governo dos Estados Unidos vem anunciando, a queda alcançou quase todos os papeis de elétricas do IEEX. A exceção está com a AES Tietê Energia (TIET11) que recebeu proposta de combinação de ativos por parte da Eneva. Nessa quinzena a expansão é de 2,30%, a R$ 15,56. As demais estão no vermelho. A que menos perdeu foi a Engie Brasil Energia (EGIE3), com 8,27%, fechou a R$ 43,60 nesta segunda e a companhia que mais viu seu valor de mercado reduzir foi a Light (LIGT3), queda de 35,04% em duas semanas, é cotada a R$ 14,09.
O principal índice acionário do país, o Ibovespa, encerrou o dia a 71.168 pontos, queda de 13,92%. O dia foi marcado por um novo acionamento do circuit breaker, é o quinto em apenas seis dias. As bolsas norte-americanas, que apresentam forte influência no mercado brasileiro, também tiveram que parar os negócios. Os dois principais índices, o  Dow Jones (da NYSE e que equivale ao Ibovespa) e o S&P 500 (este último reúne 500 empresas na bolsa de Nova Iorque), perderam 12,94% e 11,98%, respectivamente.