Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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TAG quer regras para estocagem de gás

Em: 06/09/2019 às 10:22h por Canal Energia

Para CEO da transportadora de gás, estocagem permite mais integração com setor elétrico


O CEO da TAG, Gustavo Labanca, defendeu que o Brasil crie um marco regulatório para a atividade de estocagem de gás natural, um segmento importante no desenvolvimento e na abertura do mercado de gás natural no país. Em apresentação na Rio Pipeline na última quarta-feira, 4 de maio, ele revelou que a estocagem vai permitir uma maior integração com o setor elétrico, além de reforçar o suprimento às termelétricas.

Para promover a estocagem de gás, afirma o executivo, é necessária uma regulamentação para ter acesso a informações dos campos de óleo e gás já totalmente explorados. De acordo com ele, há um potencial grande, sobretudo em campos terrestres no Nordeste e Espírito Santo, mas os investidores precisam ter acesso aos dados sobre a geologia desses reservatórios exauridos para identificar se são apropriados para estocagem. Segundo ele, o gás armazenado pode ser utilizado para geração térmica em períodos de menor disponibilidade de geração de fontes renováveis, ajudando no planejamento do setor elétrico, inclusive na questão dos custos.

O CEO da TAG ressaltou ainda que os investimentos da ENGIE no segmento de gás estão em linha com o pilar da companhia de ser líder global na transição energética para uma economia de baixo carbono e reforçou a experiência internacional nesse mercado. “Estamos contribuindo muito no debate de abertura no mercado de gás. Operamos uma rede de cerca de 37 mil km no mundo. É mais do que o triplo da malha brasileira, de cerca de 9 mil km no Brasil. Os números mostram quanto o país tem ainda por investir na expansão da sua rede”, afirmou.

Labanca disse que a Engie tem interesse, além do negócio de estocagem, na distribuição de gás natural, ramo no qual é uma das líderes mundiais. O executivo apresentou ainda os outros negócios do grupo no Brasil, segundo país mais relevante no resultado operacional da empresa no mundo. Ele destacou os investimentos em geração e transmissão de energia elétrica e soluções para clientes – iluminação pública, mobilidade urbana, geração solar distribuída, eficiência energética, entre outros.