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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Aumento da eletrificação global ainda precisa de ações objetivas, diz relatório

Aumento da eletrificação global ainda precisa de ações objetivas, diz

Em: 24/05/2019 às 07:44h por

Relatório produzido em conjunto pela Agência Internacional de Energia, Agência Internacional de Energia Renovável, Divisão de Estatísticas das Nações Unida, Banco Mundial e OMS mostra que as metas globais de energia definidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão aquém de serem cumpridas, mesmo com o grande progresso dos últimos anos.

O relatório mostra que houve um grande progresso no acesso à energia nos últimos anos, com o número de pessoas caindo de 1,2 bilhão em 2010 para cerca de 840 milhões. Índia, Bangladesh, Quênia e Mianmar estão entre os países que mais avançaram. Porém sem ações mais sustentadas e rápidas, 650 milhões de pessoas ainda ficarão sem acesso à eletricidade em 2030. A taxa de eletrificação global chegou a 89% e 153 milhões de pessoas ganharam acesso à eletricidade a cada ano. No entanto, o maior desafio permanece nas áreas mais remotas do mundo e na África subsaariana. Lá, 573 milhões de pessoas ainda vivem no escuro.

O Relatório de Progresso da Energia também mostra que grandes esforços foram feitos para implantar tecnologia de energia renovável para geração de eletricidade e para melhorar a eficiência energética em todo o mundo. Manter e ampliar o ritmo do progresso em todas as regiões e setores exigirá um compromisso político mais forte, planejamento energético de longo prazo, maior financiamento privado e incentivos fiscais e de políticas adequados para estimular a implantação mais rápida de novas tecnologias.

As renováveis representaram 17,5% do consumo  mundial de energia em 2016, contra 16,6% em 2010. As energias renováveis têm aumentado rapidamente na geração de eletricidade, mas têm feito menos avanços no consumo para aquecimento e transporte. É necessário um aumento substancial para que os sistemas de energia se tornem acessíveis, confiáveis e sustentáveis.

Fonte: Canal Energia