Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Engie Brasil pede solução para GSF

Engie Brasil pede solução para GSF

Em: 10/05/2019 às 08:30h por

Em teleconferência com analistas nesta quinta-feira, 9 de maio, o presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, alertou para a necessidade de uma solução para a inadimplência no mercado de curto prazo causada pelo déficit hidrológico. De acordo com ele, o setor elétrico vive um momento delicado e por questões políticas a solução ainda não foi votada pelos  parlamentares, o que motiva a sua urgência. “É do interesse do setor para que a gente possa destravar o mercado de curto prazo e retomar a liquidação na CCEE”, explica.

Sattamini também disse que a operação de compra da TAG deve ser finalizada entre o fim de maio e o começo de junho, quando ela deverá tomar posse de fato da transportadora de gás natural comprada junto à Petrobras por R$ 35 bilhões no último mês de  abril. A expectativa dele é que a compra traga uma mudança positiva no mercado de gás brasileiro, já que ele sai das mãos de um agente único, no caso a Petrobras. A Engie já havia revelado em outras ocasiões que via muitas oportunidades no mercado de gás brasileiro, como a compra de novos ativos. “Temos que estar preparados”, avisa.

A empresa deve participar dos próximos leilões de energia desse ano, mas devido à alta competição que deverá ocorrer pela pouca oferta e o sobrepreço de energia, a viabilização de projetos fica mais distante. Segundo o gerente de Relações com Investidores, Rafael Bósio, a Engie também poderá como alternativa para a sua expansão ter empreendimentos voltados para o mercado livre.

A UTE Pampa Sul (RS – 345 MW), viabilizada no leilão A-5 de 2014, deverá entrar em operação no segundo semestre desse ano. No primeiro trimestre, foi feita a sopragem de vapor da caldeira, o comissionamento dos precipitadores eletrostáticos e a operação do sistema de manuseio e estocagem do carvão. Sua fase de testes já foi liberada pela agência reguladora.

Fonte: Canal Energia