Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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A Trina Solar, fabricante mundial de módulos fotovoltaicos, quer ampliar a participação no mercado brasileiro e atingir dois dígitos de crescimento este ano no País. Uma das grandes apostas da empresa para atingir tais metas é o incremento tecnológico e o lançamento de novas linhas de produto.
Prova disso é que, nos últimos trimestres, a empresa investiu pesado em uma variedade de melhorias tecnológicas e diferentes opções para aumento da eficiência dos modelos fotovoltaicos, entre elas a diminuição do Levelized Cost of Energy (LCOE) gerado pelos sistemas fotovoltaicos, que é o valor presente do custo da geração de energia de uma fonte específica, usado nas análises de viabilidade de projetos de geração distribuída e centralizada e no planejamento dos leilões de contratação de energia.
Em entrevista exclusiva ao Portal Solar, Álvaro García-Maltrás, diretor geral para a América Latina e Região do Caribe da Trina Solar, afirma que tais melhorias necessitam de investimentos importantes e que, portanto, é importante tomar as decisões certas em termos de tecnologia, custos e timing nesse sentido. “Neste sentido, a Trina é conhecida por ser uma empresa sustentável com uma visão de longo prazo”, diz.
No mercado brasileiro, pretendemos aumentar nossa presença local e chegar aos dígitos duplos de market share este ano, que é estratégico para nós. A Trina tem produtos e brand certos para satisfazer os clientes brasileiros, e nos comprometemos a ajudá-los a se beneficiar do status saudável de seu mercado local”, comenta.
“Estamos felizes de poder observar o crescimento desse segmento no Brasil desenvolvimento, e consideramos um desenvolvimento sustentável, com uma forte influência do segmento de Geração Distribuída, que permite que players locais e de diferentes tipos façam parte, assim evitando uma concentração no mercado que poderia limitar seu crescimento, sustentabilidade e acessibilidade”, ressalta.
A Trina já fabricou e entregou mais de 40GW de módulos de alta qualidade para mais de 105 países. Essa figura cumulativa coloca a empresa no ranking de fabricantes o maior número de módulos entregues globalmente. “Claro que há vários tipos de projetos fotovoltaicos que foram instalados com os módulos Trina, desde pequenos para telhados ou sistemas de bombeamento não ligados à rede até plantas fotovoltaicas de larga escala com centenas de MW”, pontua García-Maltrás.
De fato, a Trina tem feito um upgrade em toda a sua linha de produção, adaptando-as para um tamanho maior de célula, além do lançamento da tecnologia Multi Bus Bar. “Estamos implementando essas melhorias em nossos produtos Poly, Mono PERC & Bifacial, que estarão disponíveis para nossos clientes no segundo trimestre de 2019. Este upgrade permitirá um aumento de eficiência de nossos módulos, que poderão chegar até 350W para o Poly e até 405W para o Mono PERC. Isso certamente contribuirá para melhorar a competitividade nos sistemas fotovoltaicos em que tais módulos são instalados”, explica o executivo.
Entretanto, a Trina acredita que, para manter a a competitividade da tecnologia fotovoltaica, não é suficiente se concentrar exclusivamente em cada componente de um parque fotovoltaico, mas também otimizar a interação entre eles, em especial os módulos, trackers e inversore. “Seguindo essa filosofia, a Trina desenvolveu uma solução que chamamos de TrinaPro, em que oferecemos os componentes principais de um parque solar em um processo eficiente de compra, incluindo um sistema de monitoramento smart, que resultaria em geração adicional de energia com um CAPEX e OPEX menor, possibilitando um LCOE menor e beneficiando o dono do sistema”, explica.
Nesse sentido, a Trina adquiriu a produtora de tracker europeia NClave, que permitiu ao time de R&D controlar a interação entre os módulos da companhia em trackers NClave, adaptando e otimizando ambos para facilitar uma instalação melhor e mais eficiente. “Isso é especialmente interessante quando consideramos a tecnologia bifacial, que está em crescimento e que estamos dispostos a apoiar”, conclui.
Fonte: Portal Solar
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